Bitcoin volta a subir acima de US$ 110 mil: melhora no apetite por risco reacende mercado de criptomoedas

Blog Economia

Depois de queda recente, a principal criptomoeda registra recuperação impulsionada por sinais de alívio geopolítico e maior confiança de investidores.

Na segunda-feira (20 de outubro de 2025), o Bitcoin operava em alta de cerca de 1,48%, cotado em aproximadamente US$ 111.048,40, conforme a plataforma Coinbase. O movimento de recuperação ocorre após forte recuo — no início do mês, a criptomoeda havia atingido seu recorde acima de US$ 126.000 e logo em seguida mergulhou para faixas próximas a US$ 109.000, por conta de tensões comerciais entre os EUA e a China. Entre os fatores que impulsionaram a alta recente, destaca-se a melhora no apetite por risco entre investidores, influenciada por declarações de Donald Trump sobre negociações com a China, o que sugere menor probabilidade de escalada na disputa tarifária. Além disso, os dados da corretora FxPro apontaram que o valor de mercado das criptomoedas subiu cerca de 3,9% nas últimas 24 horas, indicando uma retomada de posições de compra após a queda recente.

Por que isso importa?

O Bitcoin continua reagindo não apenas a fatores internos de mercado cripto, mas também a cenários macroeconômicos e geopolíticos — o que torna o ativo mais sensível a “sinais” de risco externo.

A recuperação acima de US$ 110.000 sugere que, apesar da volatilidade, ainda há apetite por ativos arriscados e que parte dos investidores pode compreender o recuo recente como oportunidade de entrada.

No entanto, analistas alertam para a necessidade de cautela: apesar da alta, o mês de outubro está entre os mais fracos para o Bitcoin em anos recentes, o que reforça que a subida pode ser apenas uma correção temporária.

O que observar daqui para frente?

O nível psicológico de US$ 100.000 ainda funciona como suporte importante: se for rompido para baixo, pode significar novo ciclo de correção.

A aprovação de regulamentações ou produtos financeiros com exposição a criptomoedas (como ETFs) e o andamento das negociações comerciais entre grandes potências também devem impactar o desempenho.

Investidores e empresas de cripto estão de olho em sinalizações de liquidez global, inflação, política monetária e liquidações alavancadas no mercado — todos capazes de alterar a dinâmica de risco.

Conclusão:

A RSC News, em conjunto com o Grupo ER que realizou lucro dos ativos em carteira na última alta, destaca que o movimento atual do Bitcoin é algo normal e dentro do esperado, acreditando em um novo povo de alta que pode surpreender , considerando uma oportunidade de investimento.

Ainda nesta semana sinaliza que o ativo voltou ao radar de outros investidores como opção de risco, após recuo motivado por turbulências externas. Ainda assim, o contexto permanece frágil e requer acompanhamento atento das variáveis macro e cripto-específicas. Para quem investe ou monitora o setor, a atual situação ilustra tanto o potencial quanto a vulnerabilidade desse mercado.

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